sábado, 2 de fevereiro de 2013

PRINCIPAIS PRAGAS NA CULTURA DO Eucalyptus

LAGARTAS-DESFOLHADORAS-DO-EUCALIPTO




Mariposa
Danos 
  • Devoram completamente o limbo foliar 
  • Redução do crescimento 
  • Menor produção de biomassa 
  • Morte 

Monitoramento de lepidópteros desfolhadores 
  • Armadilhas luminosas, a cada 15 dias 
  • Média > 100 adultos/armadilha (situação de risco) 
  • Média > 3000 adultos/armadilha (surto)


Controles
Mecânico: catação manual, destruição de posturas
Físico: armadilhas luminosas
Biológico:
  • Deopalpus sp., Patelloa sp. e Euphorocera sp. Dipteros parasitam ovos. 
  • Podsus sp. - Predadores 
  • Dipel – Bacillus Thuringiensis 
Químico 
  • Decis 25 CE – deltametrina


BESOURO AMARELO - Costalimaita ferruginea vulgata (Coleoptera: Crysomelidae)


Besouro Amarelo
  • Danificam plantios jovens, devido à migração dos adultos das plantas nativas. 
  • As larvas desenvolvem-se no solo 
  • Os adultos são besouros de coloração parda-amarelada-brilhante, pequenos, com medida em torno de 5-6 mm de comprimento, alimentam-se das folhas de eucalipto

Danos
Danos 
  • Os adultos alimentam-se das folhas, deixando-as perfuradas 
  • Os ataques são mais severos em áreas próximas a canaviais, em razão das larvas se desenvolverem em raízes de gramíneas. 

Controle químico 
  • Decis




GORGULHO-DO-EUCALIPTO – Gonipterus scutellatus (Coleoptera: Curculionidae)


  • Descrição: Os adultos apresentam coloração geral castanho escura, tegumento brilhante com granulação grossa e densa. 
  • Possui entre 5,7 e 8,9 mm para os machos e 7,5 e 9,4 mm para as fêmeas. As larvas apresentam no abdome três faixas verdes escuras e têm o comprimento médio de 9,2 a 11,3 mm.


Dano: 
  • Causa desfolha durante os estágios larval e adulto, 
  • Ao alimentar-se do broto principal provoca malformações do fuste 
  • Redução da altura da planta em torno de 30% de crescimento bianual.












BROCA-DO-EUCALIPTO – Phorocantha semipunctata (Coleoptera: Cerambycidae)



  • Originário da Austrália e atualmente encontra-se na Europa, África e América do sul 
  • se cria em troncos ou em árvores mortas ou muito estressadas por doenças e, principalmente, por longos períodos de estiagem 
  • ataca árvores novas, especialmente em épocas de seca.



Danos 
Larvas constroem galerias, debilitando o funcionamento fisiológico da planta, diminuindo seu crescimento, reduzindo a qualidade da madeira 
Controle 
Eliminar árvores mortas e atacadas 
Controle biológico: 
introdução de fungos B. bassiana e do predador Iridomyrmex humilis (Formicidae) 
Parasitóides de pupas e larvas Helcostizus rufiscutum 
Parasitóides de ovos Aventianella longoi 
Parasitóides de larvas Syngaster lepidus e Jarra sp



PSILÍDEO-DE-CONCHA – Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psyllidae)





Originário da Austrália 
No Brasil, primeira ocorrência em 2003, em São Paulo, infestandohíbridos de E. grandis x E. urophylla (E. urograndis).

Danos 
  • Plantios com até 2 anos de idade e nos períodos secos e frios 
  • Seca do ponteiro 
  • Deformação das folhas, reduzindo a área foliar e a atividade fotossintética 
  • Em altas populações causam desfolhamento


Controle biológico 
  • Parasitóide Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae)
Controle químico 
  • Em teste









FORMIGAS CORTADEIRAS




Em reflorestamento os prejuízos são de grande importância, pois um formigueiro necessita de mil quilos de folhas verdes por ano para sua manutenção.
Em Florestas de Eucaliptos, essa quantidade corresponde a 86 árvores adultas.
Controle: Pó seco (K-Otrine 10 g/m²)
– Gás (Bromex 4-5 ml/m²)
– Termunebulzação (Sumifog, Atamig, Decisfog e K-Otrine 4 ml/m²)
– Iscas Granuladas Lakree, Formilin, Mirex-S Blitz, Atta Mex, Atta Plus 10 g/m²)


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