quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PRINCIPAIS PRAGAS NA CULTARA DE Pinus

Pragas de Pinus



Pinus sp.


  • Procedências européias foram introduzidas no Brasil 1936 em SP e no sudeste 
  • Principal espécie plantada para fins comerciais no sul do Brasil. 
  • madeira (móveis, celulose, laminação, compensados etc.) e resina (terebentina) 
  • Área plantada:1.794.720 há (ABRAF, 2010) 
  • Pará: Jarí celulose


Sirex noctilio: Vespa da madeira


















Controle da Vespa da Madeira (Hymenoptera: Siricidae) Através do Nematóide Deladenus siricidicola no Brasil (CNPF, 1997) 
  • Brasil cerca de 5 milhões de há reflorestados 
  • 2 milhões Pinus sp. 
  • 1988 Sul do Brasil – Sirex noctilio – Nativa Sudoeste da África e Oriente Médio – Esporo do fungo Amylostereum areolatum 
  • Altamente suscetível – 10 a 25 anos. 
  • Ataques – novembro e dezembro 
  • Sintomas: amaelecimento da copa, perda das acículas, respingos de resina, orifícios na madeira, esmorecimento das folhagens, manchas no câmbio 
2002 – 350 mil ha - Prejuízos de U$ 6,6 milhões dólares/anuais

  • 1989 – Fundo Nacional de Controle da vespa da madeira (FUCEMA) – Portaria 031/89 
  • Programa Nacional de Controle da Vespa da Medeira (PNCVM) 
  • 1990 – Embrapa Floresta + Empresas Privadas 
  • Nematóide Deladenus siricidicola 
  • Criado no Laboratório Entomologia CNPF/PR 
  • 8 mil doses /ano – 80 mil plantas  
  • Metodologia de Aplicação  
  • Dose de 20 ml – Hum milhão de nematóides 
  • 10 plantas – 100 mil nematóides 
  • Solução de gelatina – 150 g – água fervendo – bate – esfriar 
  • 1 L de água gelada – bater – juntar 5 doses – corante Colocar em sacos plásticos, transportar em gelo

Metodologia de Aplicação
  • Derrubar a árvore e desgalhar 
  • Fazer orifícios de 10 mm 
  • 5 a 15 Φ, fazer orifício cada 30 cm 
  • Acima de 15 Φ, 2 fileiras paralelas e eqüidistantes 
  • Inserir a bisnaga e pressionar com o dedo após aplicação 
Recomendação
  • 5 plantas/ha – inocular todas 
  • 6-25 plantas/ha – inocular 5 plantas 
  • Acima de 25 ou +/ha – inocular 20% 
  • Nível de parasitismos cerca de 100%















Medidas preventivas contra Vespa da Madeira
  • Desbastes para evitar plantas estressadas 
  • Remover árvores mortas, bifurcadas, restos de podas 
  • Intensificar o manejo em áreas de baixa qualidade (solos rasos e pedregosos) 
  • Evitar plantios em áreas com declives 
  • Treinar empregados para a identificação da praga 
  • Medidas de quarentena 
  • Plantas iscas: aplicação do herbicida (dicamba, 48%), 2ml/10cm de circunferência, estressar a planta, detectação precoce, monitoramento. Pode ser utilizado para Nível de ataque de até 1%.



Desfolhamento por Atta sp. ou quenquéns Acromyrmex sp. 


Controles: Mecânico e Químico: formicida pó, granulado, gás e termunebulização.









Pulgões do Pinus – Cinara pinivora e C. atlantica


Adulto apresenta coloração escura e pernas longas de 2 a 5 mm 
Alta fecundidade e polimorfismo dos indivíduos 
Danos: alimentam-se da seiva dos ramos, brotos e raízes 
Clorose das acículas acarretando redução do crescimento 
Deformações do caule 
Morte do broto apical 
Envassouramento 
30% de mortalidade






Fumagina + pulgões


Controles:
Biológico: introdução do parasitóide Xenostigmus bifasciatus

Poda fitossanitária
Calda de tabaco 
Químico: Pirimor SC, granulado no solo - Carbamato



Pissodes castaneus (gorgulho-do-pínus)


As fêmeas ovipositam em cavidades no tronco e nos ramos de árvores jovens, logo abaixo da casca. 
O período larval dura cerca de dois meses. 
As larvas constroem uma câmara pupal oval, na parte final da galeria, logo abaixo da casca.











Danos:
Atacam o broto terminal (gema apical)
perdas de crescimento
respingos de resina, indicam novos ataques.




Sintomas:
Quebra e queda dos ponteiros infestados
Bifurcação ou envassoramento com múltiplos ponteiros e árvores arbustivas.



Monitoramento
  • A armadilha consiste em um grupo de 16 toretes, empilhados e distribuídos a cada 15 a 20 ha de plantio. 
  • Os toretes devem ter 2 m de comprimento e 5 a 10 cm de diâmetro, provenientes de árvores recém cortadas. 
  • Entre dezembro e janeiro (maior incidência) 

Controle
  • Remoção de árvores atacadas 
  • Eliminação de material resultante da exploração florestal 
  • Poda

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