Pragas de Pinus
Pinus sp.
- Procedências européias foram introduzidas no Brasil 1936 em SP e no sudeste
- Principal espécie plantada para fins comerciais no sul do Brasil.
- madeira (móveis, celulose, laminação, compensados etc.) e resina (terebentina)
- Área plantada:1.794.720 há (ABRAF, 2010)
- Pará: Jarí celulose
Sirex noctilio: Vespa da madeira
Controle da Vespa da Madeira (Hymenoptera: Siricidae) Através do Nematóide Deladenus siricidicola no Brasil (CNPF, 1997)
- Brasil cerca de 5 milhões de há reflorestados
- 2 milhões Pinus sp.
- 1988 Sul do Brasil – Sirex noctilio – Nativa Sudoeste da África e Oriente Médio – Esporo do fungo Amylostereum areolatum
- Altamente suscetível – 10 a 25 anos.
- Ataques – novembro e dezembro
- Sintomas: amaelecimento da copa, perda das acículas, respingos de resina, orifícios na madeira, esmorecimento das folhagens, manchas no câmbio
- 1989 – Fundo Nacional de Controle da vespa da madeira (FUCEMA) – Portaria 031/89
- Programa Nacional de Controle da Vespa da Medeira (PNCVM)
- 1990 – Embrapa Floresta + Empresas Privadas
- Nematóide Deladenus siricidicola
- Criado no Laboratório Entomologia CNPF/PR
- 8 mil doses /ano – 80 mil plantas
- Metodologia de Aplicação
- Dose de 20 ml – Hum milhão de nematóides
- 10 plantas – 100 mil nematóides
- Solução de gelatina – 150 g – água fervendo – bate – esfriar
- 1 L de água gelada – bater – juntar 5 doses – corante Colocar em sacos plásticos, transportar em gelo
Metodologia de Aplicação
Medidas preventivas contra Vespa da Madeira
- Derrubar a árvore e desgalhar
- Fazer orifícios de 10 mm
- 5 a 15 Φ, fazer orifício cada 30 cm
- Acima de 15 Φ, 2 fileiras paralelas e eqüidistantes
- Inserir a bisnaga e pressionar com o dedo após aplicação
- 5 plantas/ha – inocular todas
- 6-25 plantas/ha – inocular 5 plantas
- Acima de 25 ou +/ha – inocular 20%
- Nível de parasitismos cerca de 100%
Medidas preventivas contra Vespa da Madeira
- Desbastes para evitar plantas estressadas
- Remover árvores mortas, bifurcadas, restos de podas
- Intensificar o manejo em áreas de baixa qualidade (solos rasos e pedregosos)
- Evitar plantios em áreas com declives
- Treinar empregados para a identificação da praga
- Medidas de quarentena
- Plantas iscas: aplicação do herbicida (dicamba, 48%), 2ml/10cm de circunferência, estressar a planta, detectação precoce, monitoramento. Pode ser utilizado para Nível de ataque de até 1%.
Desfolhamento por Atta sp. ou quenquéns Acromyrmex sp.
Controles: Mecânico e Químico: formicida pó, granulado, gás e termunebulização.
Pulgões do Pinus – Cinara pinivora e C. atlantica
Adulto apresenta coloração escura e pernas longas de 2 a 5 mm
Alta fecundidade e polimorfismo dos indivíduos
Danos: alimentam-se da seiva dos ramos, brotos e raízes
Clorose das acículas acarretando redução do crescimento
Deformações do caule
Morte do broto apical
Envassouramento
30% de mortalidade
Fumagina + pulgões
Controles:
Biológico: introdução do parasitóide Xenostigmus bifasciatus
Poda fitossanitária
Calda de tabaco
Químico: Pirimor SC, granulado no solo - Carbamato
Pissodes castaneus (gorgulho-do-pínus)
As fêmeas ovipositam em cavidades no tronco e nos ramos de árvores jovens, logo abaixo da casca.
O período larval dura cerca de dois meses.
As larvas constroem uma câmara pupal oval, na parte final da galeria, logo abaixo da casca.
Danos:
Atacam o broto terminal (gema apical)
perdas de crescimento
respingos de resina, indicam novos ataques.
Sintomas:
Quebra e queda dos ponteiros infestados
Bifurcação ou envassoramento com múltiplos ponteiros e árvores arbustivas.
Monitoramento
- A armadilha consiste em um grupo de 16 toretes, empilhados e distribuídos a cada 15 a 20 ha de plantio.
- Os toretes devem ter 2 m de comprimento e 5 a 10 cm de diâmetro, provenientes de árvores recém cortadas.
- Entre dezembro e janeiro (maior incidência)
Controle
- Remoção de árvores atacadas
- Eliminação de material resultante da exploração florestal
- Poda
Nenhum comentário:
Postar um comentário